terça-feira, 31 de março de 2009

Playboy abre, Trip abre, Blender fecha






Já viu que a Playboy decidiu abrir o seu conteúdo e jogou na web a integra de todas as suas edições de 1954 a 2007?

Outra novidade é que o serviço funciona com o Silverlight, aplicativo da Microsoft que concorre com o Flash, da Adobe. E o sistema trabalha legal. Com uma banda larga boa, é possível navegar de forma fácil, ampliando as páginas e retornando apenas com alguns cliques.

Junto com o novo Internet Explorer 8 _que está mais rápido que o Firefox e o Google Chrome_, a Microsoft soma alguns pontinhos no segmento on-line, onde costuma perder com frequência.

Uma abre, outra fecha

Por aqui, a Trip também resolveu liberar geral e promoveu uma ação bacana em alguns pontos de São Paulo para divulgar sua nova política. Em seguida, a ação foi parar na web.

Por outro lado, quem deixou de circular no papel foi a Blender, como anunciou o Álvaro Pereira Jr., em sua coluna no Folhateen. A revista americana não aguentou a fuga dos anunciantes e sucumbiu.

Lembra quando nas ruas existiam um monte de açougues, aí os supermercados se ampliaram e engoliram os açougues de rua? Histórias semelhantes. Sinais dos novos tempos.

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quinta-feira, 26 de março de 2009

Ronaldo luta-livre

Peguei do Circuito Integrado. A imagem é do game Legends of Wrestlemania, lançado em parceria pelas produtoras Yuke's e THQ.


Já a versão do filme "Tropa de Elite" para Atari pode ser conferida aqui. Inspirado no crássico Keystone Kapers. O funk rola solto.

Por último, tem esse GIF que fiz com o Gif Movie Gear, programa intuitivo e fácil e manusear. A versão demo roda por 30 dias. Tá recomendado.

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terça-feira, 24 de março de 2009

Discos de 2009



"Years of Refusal" - Morrissey

Prestes a completar 50 anos, Steven Patrick Morrissey poderia estar se aposentando do rock honoris causa. Ao invés disso, prefere sair sem roupa na capa de seu mais recente single, “I´m Throwing My Arms Around Paris”. Em seu 11° disco solo, “Years of Refusal”, o ex-vocalista dos Smiths está mais para uma locomotiva no alto de seu desempenho do que para um roqueiro babão a repetir velhas fórmulas.

E Morrissey deixa clara sua disposição nos primeiros versos da faixa que abre o álbum, “Something Squeezing My Skull”, (Eu estou indo muito bem..., obrigado e bom dia), para avisar no refrão que algo está espremendo o seu crânio e o amor está morto nos dias atuais.

Na já citada “I´m Throwing My Arms Around Paris”, Morrissey canta sobre uma melodia pop irretocável que, na ausência do afeto humano, ele irá abraçar a capital francesa, pois somente pedras e o metal aceitam o seu amor. Paris é também a cidade a qual o escritor Oscar Wilde, ídolo de Morrissey, escolheu para viver e ser sepultado.

“That´s How People Grow up”, “It´s Not Your Birthday Anymore” e “You Were Good in Your Time” compõem a tríade da resignação adulta, com versos que cantam sobre fatalidades da vida e suas efemeridades.

“Years or Refusal” foi produzido por Jerry Finn, que trabalhou com bandas conhecidas pela sua música enérgica, como Green Day e Blink 182, e que morreu no ano passado, aos 39 anos, vitima de uma hemorragia cerebral. Como em outros trabalhos, Finn fez um disco de guitarras distorcidas e batidas marcantes.

Quase trinta anos após seu debute a frente do Smiths, Morrissey mostra que não perdeu o olhar ferino e a coragem de cantar sobre as dores deste mundo. E se o corpo padece em alguns momentos, a música da entidade se recusa a envelhecer. Morrissey está mais em forma do que nunca.

A foto da capa do single 'I´m Throwing My Arms Around Paris'

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segunda-feira, 23 de março de 2009

Os novos portáteis

Dell Inspiron Mini 9, é o mais caro da lista por R$ 1.999

Menores do que os notebooks, maiores e mais fáceis de operar do que os smartphones. Assim são os netbooks, nova geração de computadores ultraportáteis que vem ganhando mercado.Os netbooks possuem telas entre 7 (obsoletas) e 10,1 polegadas e são recomendados para quem necessita de mobilidade. Com eles, é possível enviar e receber e-mails, navegar na internet, redigir textos e controlar planilhas em lugares com pouco espaço ou com condições de uso desfavoráveis.

“A principal qualidade dos netbooks é a mobilidade. Os consumidores se acostumaram a comprar notebooks para substituir seus desktops em casa. Já os netbooks, devido ao seu tamanho, são equipamentos adequados para carregar para a faculdade ou para um ambiente de trabalho externo”, diz Fernando Fraga, 27 anos, gerente de produtos da LG.

Para ficarem ainda menores, os netbooks não possuem driver para CD/DVDs. A entrada de dados externos é feita pelas portas USB, por cartões de memória ou via internet. O tamanho reduzido também colabora para a discrição. Os aparelhos cabem facilmente em uma pasta, em uma mochila ou no porta-luvas do carro. Em relação ao peso, os netbooks costumam ter, em média, 1,2 kg.

Segundo previsão da consultoria especializada Gartner, 21 milhões de netbooks devem ser vendidos no mundo neste ano, 80% a mais do que o total comercializado em 2008. Confira alguns modelos:



LG X110
R$ 1.849
Processador: Intel Atom 1,6 GHz
HD: 160 Gbytes
Memória: 1 Gbytes
Tela: 10,1 polegadas
Sistema operacional: Windows XP
Webcam: sim
Modem 3G: sim


Positivo Mobo M900
Preço: R$ 999
Processador: VIA C7-M 1,2 GHz
HD: armazenamento flash de 4 Gbytes
Memória: 512 Mbytes
Tela: 8,9 polegadas
Sistema operacional: Windows XP
Webcam: sim
Modem 3G: não

EeePC 904HD
Preço: R$ 1.399
Processador: Celeron M 353 0,9 GHz
HD: 160 GBytes
Memória: 2 Gbytes
Tela: 8.9 polegadas
Sistema operacional: Linux
Webcam: sim
Modem 3G: não

Dell Inspiron Mini 9, é o mais caro da lista por R$ 1.999

Dell Inspiron Mini 9
R$ 1.999
Processador: Intel Atom 1,6 GHz
HD: 8 Gbytes
Memória: 1 Gbytes
Tela: 8,9 polegadas
Sistema operacional: Windows XP
Webcam: sim
Modem 3G: opcional

Acer Aspire 1
Preço: R$ 1.499
Processador: Intel Atom 1,6 GHz
HD: 120 Gbytes
Memória: 1 Gbytes
Tela: 8,9 polegadas
Sistema operacional: Windows XP
Webcam integrada: sim
Modem 3G: não

*publicado na revista daHora,
do jornal AGORA SP, no dia 22 de março

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quinta-feira, 19 de março de 2009

"Your zeeeeero!"



Aos 22 minutos do primeiro tempo, já temos um forte candidato a hit do ano.

Julian Casablanca vai precisar atravessar noites no estúdio se não quiser ficar em segundo lugar, pois este terceiro disco do Yeah Yeah Yeahs está uma pintura!

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terça-feira, 17 de março de 2009

Paper Planes em três planos



Como gritos de um manifesto terceiro-mundista clamando pelas portas abertas dos países ricos, Paper Planes foi a melhor música do ano passado. E não sou somente eu quem digo.

Para construir seu hino, a cingalesa M.I.A foi buscar inspiração nos mestres da rebeldia e sampleou o riff de Straight to Hell, do Clash.

Juntos, a batida do hip hop e a reprodução das guitarras punks fizeram o chão para a metralhadora verborrágica de M.I.A. A tensão da música é descarregada toda em seu refrão de influência gangsta. “All I wanna do is: pow pow pow pow, and take your money”, canta M.I.A. Estava criado um hit arrasa quarteirão pronto para bombar tanto das FMs do Senegal quanto nos clubs descolados da East London.

Agora, com a chegada aos cinemas de "Quem Quer Ser um Milionário?", do diretor inglês Danny Boyle (Trainspotting), surge uma nova versão da música, remixada pelo selo novaiorquino DFA (LCD Soundsystem, Rapture, Hercules & Love Affair). Para as bases, James Murphy e cia colocaram uma linha de baixo grooveada e sintetizadores à Afrika Bambataa. O barulho dos tiros e a caixa registradora do refrão foram sacados e deram lugar ao riff de guitarra, que saiu da introdução e foi parar no meio da faixa.

O resultado não poderia ter sido mais adequado ao filme, apontado como um Cidade de Deus indiano (e acusado de plagiar este). Paper Planes remix soa como um tecnobrega produzido nos rincões de Mumbai. Retrato perfeito da antropofagia possibilitada pelas tecnologias atuais. Em suma, continua boa bragaray.





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Uma do velho Buk

Se vai tentar
siga em frente.

Senão, nem começe!
Isso pode significar perder namoradas
esposas, família, trabalho...e talvez a cabeça.

Pode significar ficar sem comer por dias,
Pode significar congelar em um parque,
Pode significar cadeia,
Pode significar caçoadas, desolação...

A desolação é o presente
O resto é uma prova de sua paciência,
do quanto realmente quis fazer
E farei, apesar do menosprezo
E será melhor que qualquer coisa que possa imaginar.

Se vai tentar,
Vá em frente.
Não há outro sentimento como este
Ficará sozinho com os Deuses
E as noites serão quentes
Levará a vida com um sorriso perfeito
É a única coisa que vale a pena.

Charles Bukowski

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domingo, 15 de março de 2009

LiLy Allen com as panteras

na capa da Q. O making off do ensaio pode ser visto aqui.

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quinta-feira, 12 de março de 2009

Brad Elterman, o paparazzo do Rock


Diferente de Bob Gruen, que foi fundo no antro do rock´n roll e passou a fazer parte da cena, Brad Elterman esteve mais para um paparazzo boa praça e oportunista. Porém, isso não impediu que eles regitrasse imagens notáveis da vida frenética dos anos 70. Com apenas 16 anos e uma câmera emprestada, Elterman fez sua primeira foto em 1974, capturando a volta de Bob Dylan em sua fase elétrica. Depois de vender a foto para revistas como Cream, Rolling Stones e para o Sounds, as portas se abriram para ele. Então vieram Mark Mothersbaugh, do Devo, Stiv Bators e os Dead Boys, Joey Ramone, Debbie Harry, Duran Duran, Madonna, e lá estava Elterman.

Até em uma festa orgiástica na casa de David Lane, líder americano da causa branca que morreu em 1997, cumprindo pena de 150 anos, Elterman esteve. Vivendo em Hollywood e com um faro muito mais para um paparazzo do que para um Bresson, Elterman fundou, em 1980, sua primeira agência especializada na cobertura da vida de famosos e eventos envolvendo celebridades. Em 1985, ele publicou o livro canastrão “Shoot the Stars: How To Become A Celebrity Photographer”, que lhe rendeu até aparição no programda Oprah Winfrey, além de uns bons trocos, claro. As imagens que ilustram este post estão a venda em seu site pela bagatela de 1.500 dóletas. Vai encarar?

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O segundo do 1990s


O 1990s você já conhece. Escoceses brothers do Franz Ferdinand, companheiros de balada dos brasileiros do CSS pelos festivais europeus. Pois bem. Após uma estreia bem sucedida em 2007 com “Cookies”, o trio (com um novo baixista) volta à tona com “Kicks”. O disco traz 12 faixas que seguem a mesma linha de rock festivo e descompromissado que marcou o primeiro álbum. Riffs agudos e backing vocals assoviáveis percorrem todo o trabalho, a ser lançado dia 23 pela Rough Trade. “59” abre com um grudento la la la la sobre a batida marcada do bumbo. Já em “The Kids”, o trio foi fundo nos anos 80 para fazer uma balada dançante daquelas que se ouve olhando para o globo espelhado (Debbie Harry deve estar orgulhosa). Para quem gostou de“Cookies”, “Kicks” pode soar menos inspirado. É fato, mas não o suficiente para desqualificá-lo. Escute o disco algumas vezes e o deixe descansar por algumas semanas em alguma gaveta do seu HD. Quando retornar a ele, as melodias soarão otimistas e agradáveis como uma dose de vodka às 23h45 de uma sexta-feira. (Nota: 3,5)

Ouça "54" e veja o vídeo promocional de "Everybody please relax"






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