Top 10 discos dos 00´s

The Strokes - Is This It? (2001)
Sim, está tudo ali, a sonoridade sugada do Television, jovens tentando reviver a Nova York de Lou Reed e Andy Wahrol, o visual desleixado militricamente calculado. Mas antes disso o que tínhamos? O nu-metal do Linkin Park bombando nas rádios? Is This It? pode não ser o disco mais elaborado musicalmente da década, mas é aquele que deu novo folego ao rock e que todo mundo ouviu até dizer chega.


LCD Soundsystem - Sound of Silver (2007)
No MySpace da DFA Records, James Murphy registrou a seguinte epígrafe: "Jovem demais para ser clássico". E ela serve para este álbum. Ninguém captou melhor o espírito do tempo e as diferentes sonoridade da década do que Murphy neste disco.


Radiohead - In Rainbows (2007)
Após investidas profundas por experimentalismos pouco digeriveis nos anteriores Hail to the Thief e Kid A, o Radiohead voltou com um disco sofisticado, porém extremamente orgânico, jazzy, doce. E ainda estabeleu novos paradigmas de distribuição em tempos de internet 2.0.


Queens of The Stone Age - Songs For The Deaf (2002)
E uma década em que nerds e gays passaram de relegados a estabeledores do status quo, Josh Homme e Dave Grohl se uniram para fazer um disco macho, para quem gosta de encher a cara, pisar fundo e botar os cavalos pra correr.


The White Stripes - Elephant (2003)
Em White Blood Cells, Jack e Meg White chegaram perto, mas foi em Elephant que eles atingiram o ápice do seu casamento musical.

Arcade Fire - Funeral (2004)
Na década de 90, Alanis Morissete era a canadense responsável por destrinchar as dificuldades do crescimento e as relações familiares. O Arcade Fire refez a receita em grande estilo, atribuindo ares épicos ao indie rock e abrindo as portas para uma nova gama de novas bandas, que seguiram a receita.

The Flaming Lips - Yoshimi Battles the Pink Robots (2002)
Até YBTPR, o Flaming Lips colecionava alguns bons discos, mas ainda estava preso ao rótulo de 'alternativo anos 90'. Com esse álbum, eles encontraram o equilíbrio exato entre esquisitices, experimentalismo, letras maduras e melodia pop. Indispensável!


Interpol - Turn on the Bright Lights (2002)
O pós-punk sómbrio de bandas como Joy Division e Bauhaus não poderia faltar dentro de toda a reciclagem feita pelo novo rock. E, em seu primeiro álbum, o Interpol fez isso com a elegância de quem se veste para ir ao velório de Ian Curtis.
Franz Ferdinand - Franz Ferdinand (2004)
Os escoceses surgiram como um novo Gang of Four ligado na tomada e alucinado de anfetamina. E ainda substituíram a temática social por histórias de garotas trabalhando em escritório e esperando a noite cair para se divertirem. Não tinha como não dar certo.



The Killers - Hot Fuss (2004)
Brandon Flowers e cia desembarcaram em grande estilo e mostraram a que vieram dispostos. Não conheço do período disco com tantos hits consistentes quanto esse.



Para saber mais:
Os 50 discos da década segundo a NME
40 discos da década segundo o Scream&Yell