Fernanda Young na Playboy
Imaginem só o entusiasmo de um garoto de 12 anos que rouba a Playboy do irmão mais velho e corre pro banheiro para descascar uma bronha ao ver uma foto dessas?
Vai por água abaixo, né? E, nesse caso, a água chega ao ralo tão limpa quanto saiu do chuveiro.
Nos meus tempos de faculdade, nós tinhamos duas palavras para definir o estereótipo Fernanda Young: "bexiga murcha", mulheres que tem um corpo que até parece torneadinho, mas, quando você pega para apertar, são como balões de aniversário com pouco ar. Brochante, né?
E os caras ainda ficavam nas escadas antes das aulas: "Essa aí não, essa aí é bexiga murcha." Ou, às vezes, para sermos mais práticos, só emendavamos um "bexiga". E estava cravado no epitáfio da garota para o resto dos dias. Era melhor ser feia assumida do que "bexiga murcha".
Costumava ser divertido, apesar de maldoso, reconheço, mas era como as coisas funcionavam.
Para a senhorita Young, que leu Henry Miller, Nelson Rodrigues e George Bataille: lânguida é uma palavra que soa sexy nas páginas de um livro, mas não fica bem na capa de uma revista. Melhor sorte na próxima!
O ensaio tá bom a beça!
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