terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Nadando contra a corrente


"Ali pelos anos 90, até o meio da década, houve, para variar, uma euforia com essa nova ferramenta, o computador. Parecia que era só abrir um site e ficar milionário. Agora, nesta década, aconteceu que o povão mundial tomou conta. Aí, o que o neguinho quer mesmo é fofoca. As redes sociais envolvem muita gente. E teve gente que se pôs a pensar que isso era uma revolução, que as redes sociais nos trariam uma inteligência coletiva. Eu acho que o grande barato que se tem nessa situação tecnológica atual é a banalidade."

"Sem loira, fica difícil. Fica difícil para qualquer coisa, desde a burrice, para as piadas, até as loiras fatais."

"Cada vez que uma mulher abre as pernas e faz um novo tamagochi, você tem de trabalhar mais um pouco. Para os escritores, de uma forma digamos clássica, você tem de tratar a humanidade a socos e pontapés para a gente se aproximar mais do ser humano através do patético dele, da fraqueza dele, e com isso demonstrar a capacidade de força civilizatória. Aí entra moral, tecnologia, entra tudo, para dar sentido àquilo."

Essas e outras pérolas está na entrevista de Fausto
Fawcett publicada no Estadão ontem.

E vai dizer que o cara não é gênio? Ele está no inconsciente coletivo e você nem sabe.

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